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terça-feira, 19 de julho de 2011

O jogo da vida

Podemos pensar no espírito de equipe. Cada time, ainda que tendo os talentos individuais, não competem entre si. Eles direcionam todo seu esforço e potencial na luta contra o adversário que lhes é comum. Eles têm um mesmo ideal: alcançar a vitória ao derrotar o adversário. Eles sabem que a união do grupo é essencial à vitória.
Esta é uma grande lição a ser aprendida pois, por vezes, percebemos a ausência de tal espírito de equipe, Digladiamo-nos ou nos isolamos, ao invés de unir esforços na luta contra o adversário que nos é comum. É bom lembrar que a luta interna só trás derrota, este é um princípio bíblico, o reino dividido não subsiste (Mateus 12:25). A unidade fortalece para a vitória e leva a maiores conquistas.
Que dizer da motivação que levam os atletas a prosseguir até o fim? Um prêmio, um troféu, um reconhecimento humano, dinheiro, status, ou, o fato de estar representando um clube.
Nós também temos razões para prosseguir até o fim (Mateus 10:22; 24:13; Hebreus 6:11; Apocalipse 2:10, 26). Temos promessas de recompensas, representamos um reino, esperamos um galardão, uma coroa, e acima de tudo, esperamos a aprovação do nosso Senhor (Mateus 25:34). 
Outras lições podem ser aprendidas. Sempre haverá um adversário. Há regras a serem observadas. Faltas são cometidas. Punições aplicadas. Estrelas despontam. Todos precisam vestir a camisa do time e participar, se quiser vê-lo vitorioso. Ninguém entra em campo para perder. Torcer e vibrar ajuda muito. Neste jogo há juiz. Muitos são "convocados", poucos escolhidos para o "jogo" (Mateus 22:14). É preciso planejar, conhecer o adversário, treinar, colocar as pessoas certas no lugar certo
Podemos ainda fazer algumas comparações. Toda equipe tem um capitão,, é o líder do grupo. O líder precisa fazer diferente,fazer mais que todos, precisa orientar bem os demais, precisa ser respeitado, honrado. Mas ele não é auto-suficiente, não faz nada sozinho..
Também o cristão. Precisa ter uma boa nutrição espiritual (1 Timóteo 4:6-10). Exercitar-se estando preparado para toda boa obra (2 Timóteo 2:21). Resistir ao diabo e às tentações (Tiago 4:7). Abster-se do pecado e do que é inconveniente (2 Tessalonicenses 4:3-7; 5:22; 2 Pedro 2:11). Examinar-se sempre (1 Coríntios 11:28). E, usar todo o seu potencial e talento na missão que Cristo nos deixou.
Há um campo, uma disputa. Somente um sairá vencedor. Todas as posições são importantes. Cada papel é vital. Mesmo havendo os que fazem gols, e são mais vistos, há também os que impedem que gols sejam tomados. O gol não beneficia apenas quem fez. Beneficia a todos. A vitória é de todos, a derrota também. Cada jovem têm a sua importância como membro do corpo de Cristo (1 Coríntios 12:18-27). É certo que alguns se destacam em em suas funções, mas a glória não lhe pertence.
O jogo tem ataque e defesa. com a força que nos temos, não podemos ficar nos defendendo. Precisamos contra-atacar (Judas v. 3), invadir o território adversário e lhe dar belos dribles (Judas v. 22-23). O que fica na retranca e apenas se defende, sem atacar, está propício a tomar gols, afinal, "quem não faz toma". Como aqueles que só atacam sem zelar pela sua defesa. É preciso zelar pela defesa e atacar, nós não temos somente o escudo da fé, que é um instrumento de defesa, temos também a espada do Espírito, que é um instrumento de ataque (Efésios 6:13-17).
A bola está em jogo, é o centro das atenções. Podemos compará-la às almas humanas. Os gols feitos são as almas resgatadas, os gols tomados são as almas não alcançadas. Nós somos os refletores do estádio (ou seria "a luz do mundo"?). Os equipamentos de proteção usados lembra-nos a armadura de Deus, a qual precisamos nos revestir.
Há muitos torcedores e poucos jogadores. Há mais covardes do que valentes.
Que mais poderia ser dito? É possível alongar esta analogia mas, o que foi dito, é o bastante para mostrar que o futebol tem preciosas lições a nos ensinar. Precisamos aplicá-las.
Desejo muito que você não seja apenas um torcedor que se assenta nas arquibancadas vendo o jogo acontecer sem nada fazer. Mas dos que entram em campo e ajudam a conquistar a vitória, pois só a estes será dado receber no último dia, o troféu de vencedor das mãos do próprio Deus (Apocalipse 3:21; 22:12). Há incentivo maior?

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