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sábado, 20 de agosto de 2011

Testemunho de Barbara - Ex-traficante

Para onde vai a sua alma?

PALESTRA DOSE + FORTE E SELIGA16


Mudança de vida: bispo Guaracy Santos

Antes de se tornar bispo, ele foi jurado de morte e praguejado por um encosto

Durante programa da IURD TV, desta sexta-feira (19), apresentado pelo bispo Edir Macedo, os internautas puderam acompanhar um pouco da história de vida do bispo Guaracy Santos, de 42 anos, que, ao lado da esposa, Taís, e da mãe, Isabel Magalhães, contou como teve a vida transformada pelo poder de Deus.

Com artrose, 7 quilos abaixo do peso normal e desenganada pelos médicos dona Isabel chegou à Igreja Universal do Reino de Deus do bairro Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ). “O médico havia me dado mais 10 meses de vida. Eu me revoltei e falei: 'Deus se você existe apareça para mim’. Saí de casa, sem rumo, mas antes disse para o meu marido: ‘Vou buscar Jesus em algum lugar, se Ele existe vai me curar’. No caminho, encontrei um obreiro que me convidou para receber uma oração. Ele me ungiu com óleo santo e, no mesmo instante, fui curada por Deus”, testemunha.

Com essa mesma determinação, ela passou a buscar pela vida dos filhos, que viviam escravizados pelos vícios e na criminalidade, sendo o bispo Guaracy, um deles. “Ele chegava drogado em casa, e quando foi à igreja quis até bater no pastor, pois ele achava que eu havia contado a vida dele ao homem de Deus”, lembra a mãe do bispo (foto ao lado).

Como o tempo do programa estava se esgotando, não foi possível detalhar os momentos de sofrimento passado por ele. Mas, em entrevista concedida ao Portal Arca Universal, o bispo revelou as aflições por quais passou, sendo amaldiçoado por um encosto e jurado de morte. Confira esta impressionante história de vida:

Como foi a sua infância? 

Meu pai servia aos encostos e o envolvimento era tão profundo que ele chegou a ter um certificado reconhecendo o envolvimento. Ele não queria que eu nascesse. Chegou a agredir a minha mãe durante a gestação pedindo que ela abortasse. Quando nasci, fui consagrado aos encostos que ele servia. Aos 4 anos meus pais se separaram e minha mãe casou novamente. Fui criado por ela e por meu padrasto. Mesmo morando no Morro da Tijuca (Rio de Janeiro), minha mãe trabalhava em três empregos para não deixar faltar nada em casa para mim e para as minhas três irmãs. Eu fui estudar em um dos melhores colégios do Rio e, com 10 anos, me destaquei como jogador de futebol. 

Nesse período, houve alguma situação que foi marcante? 

Sim. Eu me lembro de quando uma das minhas irmãs nasceu, em 1980. Minha mãe entrou no hospital para ter a criança e ficou por lá durante 6 meses por causa de uma hemorragia. Quando ela recebia alta e pisava a planta dos pés em casa ela começava a sangrar.  Em vez de abandonar os espíritos, ela decidiu procurar um lugar para frequentar que fosse mais forte. Chegando lá, o espírito manifestado no líder do local me enviou um búzio dizendo que era para minha proteção. Eu tinha 12 anos, era um aluno talentoso, não precisava de proteção. Eu recebi, mas não me importei muito com aquilo. Um dia, brincando com um amigo, acabei quebrando o búzio. O espírito mandou me chamar e disse que eu era relaxado e não tinha levado a sério as orientações dele.  Para me impressionar, ele jogou o búzio dentro de um copo de cerveja e fez com que a bebida começasse a borbulhar, até sumir por completo do copo. Ele me disse: “Está vendo, você matou uma vida”, depois disso, ele colocou a cerveja no copo e mandou que eu bebesse.  Eu recusei, pois como atleta não queria beber. Por causa disso, ele me praguejou e disse que iria me tornar um viciado e aos 18 anos iria me matar. 

E o que ele disse a respeito dos vícios se cumpriu? 

Sim. Com 14 anos eu recebi drogas de dois amigos dentro da escola. O interessante é que no morro nunca nenhum traficante me ofereceu droga, e dentro de uma das melhores escolas do Rio foi que eu experimentei e continuei usando, até os 18 anos. Às vezes os pais pensam que dando esporte e bom ensino vão livrar o filho das drogas, mas não é verdade. Eu experimentei uma e continuei. Eu sentia uma perturbação, depressão, vazio, realmente uma influência maligna. Era algo tão demoníaco que quando pensava nas pessoas que me faziam mal eu sentia gosto de sangue na boca. Eu não me contentava só com um tipo de droga, comecei a usar maconha, cocaína, alucinógenos, pílulas; tudo o que aparecia eu usava. 

Quais foram as consequências dos vícios para sua vida? 

O que era pra dar certo começou a dar errado. O clube que eu jogava me afastou por causa do meu comportamento e desperdicei a chance de ser um jogador profissional. Com isso, passei a usar mais e mais drogas, pois parecia que elas não surtiam mais efeito. Eu cheguei à igreja fumando 20 cigarros de maconha por dia, cheirava 10 gramas de cocaína sozinho. A cartilagem do meu nariz ficou comprometida. Como eu era forte e saudável não sentia os efeitos da droga em meu corpo. Só descobri os malefícios quando, em uma noite de uso, acabei expelindo uma quantidade de sangue pela boca. 

Além das drogas, o senhor também teve envolvimento com a criminalidade? 

Sim, pois eu não me contentei só em usar e comecei a vender. E uma coisa leva à outra. Eu fui parar em uma quadrilha de pilotos de assalto, pessoas contratadas para roubar. Não tinha paz. Meu amigo se tornou meu inimigo número um por causa de um sumiço de balas de um revólver. Ele passou 2 anos tentando me matar. Para me proteger, eu andava armado, mas gostava de brigar na mão. Eu tenho 23 cicatrizes pelo corpo, originadas por paulada, garrafada, canivetada. 

Como foi a sua conversão? (foto ao lado durante evento beneficente)

Dois meses antes de chegar à Igreja me aconteceram duas coisas terríveis. No ano em que eu completei 18 anos, saí de um clube e me envolvi em uma briga, pois se alguém me encarasse por muito tempo eu já partia para a agressão. Meu rival estava armado e disparou três tiros à queima roupa. Desviei dos tiros e ele disparou mais quatro. Para piorar, encontrei um grupo rival, que me deu mais três tiros e, por milagre, nenhum me acertou. Uma semana depois do ocorrido, estava sentado em uma praça, com uma garota que era minha noiva na época, e um idoso apareceu com uma taça de vinho e me ofereceu a bebida. Eu neguei, e disse que nem o conhecia. Ele jogou o vinho em mim e acertou minha noiva. Depois levantou o boné e disse que tinha chifres. Eu comecei a lembrar das palavras da minha mãe que já ia à Igreja, dizendo que quem tem chifres é a besta. Isso mexeu muito comigo. 

Outra situação que me assustou foi quando, em uma tarde, eu estava na casa de praia de um amigo e a mãe dele manifestou com um demônio, e sem me conhecer contou a minha vida toda. Além disso, disse que eu iria ser morto em breve pelo meu ex-amigo. Atordoado, não quis mais ficar lá e decidi ir embora. No caminho de volta, eu encontrei meu ex-amigo no ponto de ônibus. Tentei me esconder dele, mas ele me viu e disse que me mataria naquele final de semana. 

Eu voltei para casa e pedi perdão à minha mãe, dizendo que queria servir ao Deus dela, pois sentia que se não fosse, com certeza morreria. Na segunda-feira fui à Igreja, e como estava decidido, me entreguei de tal forma que, em 4 meses me libertei das drogas e da criminalidade. Com 8 meses recebi o Espírito Santo, e com 10 meses  fui levantado a pastor. Da turma que eu andava, hoje eu sou um dos quatro sobreviventes, de um grupo de mais de 30 pessoas que foram assassinadas. Deus me deu o livramento e a praga do diabo em minha vida foi quebrada. 

Como foi o processo de sua conversão? 

Embora o processo tenha sido rápido, enfrentei muitas lutas nesse período. Na loja em que trabalhava, as colegas de trabalho me ofereciam drogas e se insinuavam para mim, com roupas apertadas e curtas, querendo ter uma relação comigo. Sem contar que eu cheguei noivo e era obcecado por ela; um namoro de 4 anos. Mas decidi terminar, pois vi que junto dela não conseguiria obedecer a Palavra de Deus, já que queria um compromisso sério com o Senhor e ela não estava disposta a fazer o mesmo naquele momento. Por 8 meses fiquei recebendo cartas dela, tentando voltar, mas estava decidido a renunciar à minha vontade para fazer a vontade de Deus. Foi então que conheci minha esposa, Taís, e logo que fui levantado pastor, o bispo Clodomir abençoou nosso namoro. Após 1 ano e 2 meses me casei e estou casado há 20 anos. Com 8 anos de casado adotei uma criança, o meu filho do coração, Mateus, que está com 13 anos. Graças a Deus, tenho uma família feliz e abençoada. 

Há 23 anos fazendo a obra de Deus. Como é ser bispo, marido e pai ao mesmo tempo? (foto ao lado abençoando a prefeita de Ribeirão Preto)

Ser bispo na Igreja Universal é uma guerra. Eu costumo dizer que ser representante fiel de uma obra perseguida como esta é levantar todo dia já tendo um “leão para matar”. Quando estava no Rio de Janeiro, tive a igreja invadida e três pessoas tentaram me matar. Fui discriminado por ser da Igreja quando reconhecido em um restaurante e chamado de ladrão dentro de uma loja. Ser bispo, ser pai, ser marido não é fácil, nada é fácil. No nosso caso fica mais fácil pelo que está dentro de nós, fica claro como Deus é com a gente pelas lutas que enfrentamos e vencemos, pois somos atacados e perseguidos constantemente. 

Sabemos que os bispos da IURD fazem diversas reuniões por semana e que as igrejas abrem todos os dias. Não existe cansaço ou desânimo? 

Não, não e não. Para um profissional que mercadeja a fé, sim, mas para o homem sincero e transparente, não. A marca do homem de Deus é transparência. Na Igreja Universal, para o servo de Deus não existe cansaço ou desânimo, pelo contrário. Eu só decidi servir a Deus como pastor quando olhei pra minha vida e vi que ela estava à altura do que iria pregar, porque como vou falar de família sem ter uma? Como vou falar de saúde se estou doente? Como falar de força se estou fraco? A gente não vive na hipocrisia. Vivemos o que pregamos.

Qual o conselho que o senhor dá para os jovens da Igreja que pretendem fazer a Obra de Deus também? 

O jovem deve fazer bom proveito da sua juventude, aproveitar os dias da sua mocidade, porque hoje, infelizmente, o tempo passa muito rápido, conforme Jesus alertou, os dias estão se abreviando e isso nos obriga a viver uma vida de situações definitivas. A vida está passando tão rápido que não há mais tempo para errar, nós temos que acertar. Eu recomendo que os jovens que têm esse desejo venham correndo, pois sempre estamos precisando de trabalhadores para a seara. 

Para finalizar, quais os planos para o futuro? 

Eu não tenho planos, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim e eu estou adaptado à vontade Dele. O que Ele quiser de mim, eu farei, pois Ele sabe que pode contar comigo para o que der e vier.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Qual a importância do Espírito Santo?


Durante programa na IURD TV, bispo Macedo explica porque o Espírito de Deus é imprescindível para a vida do ser humano

No programa desta terça-feira (09), transmitido pela IURD TV, o bispo Edir Macedo explicou aos internautas a razão pela qual o Espírito Santo é imprescindível na vida do ser humano. Segundo ele, a bênção que a pessoa almeja depende de ela dar ouvidos aos conselhos de Deus.

“Ele apresenta uma ideia, transmite uma compreensão, uma inspiração e, quando há obediência em relação ao que foi falado, a pessoa toma posse do que deseja. A promessa de Deus acontece dessa maneira. E essa é a razão pela qual precisamos do Espírito Santo. Uma vez que obedecemos a Ele, tomaremos posse daquilo que Ele prometeu”, afirmou.

De acordo com o bispo, quem deseja ter ideias e inspirações divinas, deve usar a mente para raciocinar e não o coração, uma vez que é o Espírito de Jesus quem vai guia-lo e fazer dele alguém bem-sucedido. “Quando temos a cabeça na pedra angular (leia 1 Pedro 2.7), temos uma direção. Eu só deixo entrar em minha mente o que presta. Por exemplo, durante o Jejum de Daniel nós nos sentimos mais leves, Isso acontece porque estamos nos desintoxicando de tudo que não nos oferece algo de bom. Eu procuro me encher daquilo que vem da boca de Deus e, com isso, recebo as inspirações. Se você quer ter sucesso, siga esse exemplo e coloque sua cabeça na pessoa certa que é o Senhor Jesus”, enfatizou.

O bispo também ressaltou que, no mundo, existem dois senhores e a pessoa só pode servir a um deles: “Existe Deus e existe o diabo. E a vida de cada um de nós reflete aquele a quem servimos. Se sirvo a Deus, minha vida tem de ser boa, se sirvo ao diabo a minha vida é um inferno. É questão de raciocínio”, afirma.

“O ser humano acha que precisa merecer ter uma vida nova, mas ele só precisa raciocinar e crer no que Deus prometeu na Bíblia. Se ela crer nisso, metade do milagre já foi feito. A mudança começa a partir do momento que ela acredita e dá um voto de confiança a Ele”, esclarece.

Ao final do programa, o bispo fez um convite para o próximo domingo (14), no qual será feita a oração para o recebimento da paz, em todos os Cenáculos do Brasil. “Nós vamos clamar a Deus para que você receba o Espírito da Paz. Convide seus amigos e conhecidos, mesmo aqueles que debocham, e faça um desafio, dizendo a eles que Deus vai efetuar a mudança”, assegurou.

Eu não leio a Bíblia todos os dias


O ato de ler a Palavra de Deus não significa que a pessoa tenha comunhão com Ele

Isso mesmo, não leio. E vou dizer o motivo. Mas primeiro, deixe-me dizer porque eu quero lhe falar sobre isto.

Recentemente, eu aconselhei uma mulher que veio a nossa igreja pela primeira vez. Ela costuma frequentar outra igreja, mas veio me pedir oração, porque queria se sentir mais perto de Deus. Ela disse que percebeu que estava decepcionando a Deus. Quando lhe perguntei o que a fazia pensar isso, ela mencionou que se sentia culpada por não fazer o que ela sabia que deveria fazer como cristã, citando como exemplo ler a Bíblia todos os dias. 

Perguntei-lhe se ela sabia que as pessoas de quem lemos na Bíblia não liam a Bíblia todos os dias. Ela olhou para mim como se tivesse dito a ela que eu era um marciano. Expliquei: "Você sabia que Abraão não tinha nem sequer uma Bíblia? E que, na verdade, esse era o caso da maioria das pessoas na Bíblia?"

É claro que ela nunca tinha ouvido falar ou pensado nisso. O ensinamento de ter que ler a Bíblia todos os dias é algo recente, que apenas surgiu quando a Bíblia se tornou disponível para a maioria das pessoas em forma de livro.

Não me interprete mal. Eu acho que é ótimo se você tem a disciplina e tempo para ler a Bíblia todos os dias. Mas o que irá ajudá-lo ao máximo não são as leituras diárias, mas, sim, a meditação, o exercício de pensar sobre algo que Deus disse, deixando aquilo atuar em você e através de você, mudando, desafiando e incomodando o seu ser até que você faça algo a respeito que irá ajudá-lo mais do que simplesmente ler.

A Bíblia diz que a fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus, certo? Então, como Abraão se tornou o pai da fé sem nunca ter possuído uma Bíblia e sem ter ido à igreja para ouvir um pregador?

Porque ele PENSAVA sobre o pouco que ouvia de Deus. Mesmo que as mensagens divinas, às vezes, chegassem a ele em intervalos de vários anos, Abraão não esquecia o que ele tinha ouvido de Deus.

Isso é o que eu faço. Eu leio a Bíblia. Mas eu não a leio apenas com os meus olhos. Eu uso o meu cérebro. E o que o meu cérebro e o meu espírito colhem a cada meditação me alimenta por dias até que eu termine de meditar naquela passagem e esteja pronto para outra.

Então, eu posso não ler a Bíblia todos os dias. Mas você pode apostar que eu estou pensando o dia todo sobre o que eu li da última vez, e buscando maneiras de colocar aquilo em prática em minha vida.

E não, eu não me sinto nem um pouquinho mal nem culpado sobre isso. Ao contrário. Eu me sinto ótimo, obrigado!